O Fim da Trégua

Medulla - 2005
play_circle favorite_border
Botou a ficha na Jukebox Em alto e bom som, Fernandinho Beat-Box De onomatopeia eu tenho um estoque Avise por walkie-talk O fim da trégua se aproxima em auto porte Portanto o grito me comporto como Curisco Me importo com o bicho No combate nem pisco Por enquanto arrisco Tomo o soma e acordo do efeito do sonífero Tranzeando no reino onde pobres Deitam nos papelões e os nobres Debaixo dos panos O som da tapa ecoando Você tenta mas Dona Teca continua caminhando Volume 1 "em volume Máximo" Dor de cabeça no descaso O corpo continua parado? A fome é grande, o prato é raso Mestre Angelim toma sentido imediato Palhaço velho Um ponto cinza no asfalto O sangue da camisa amarelo indica Uma mancha nova numa nova camisa E que o fim da trégua se aproxima Tava bom como era antes, "Caô" O elefante transeante parou O fim da trégua se aproxima e se afirma Cala e atropela a voz passiva (2x) Mãos para cima, "tim tim"" Com inveja nos olhos assim como Abel e Caim Mão no tapete, o Sultão vai cair Depois do quinto copo de "vim" Venha nós ao vosso reino E nada de vir pra mim Nada O sorriso na cara amarrada Na cara amarrada um "sorrisim" Champanhe no copo de requeijão Levando o "dedim", e os pés "sujim" Dentadura de prata dispara o festim Não tem a posse, tem a pose O rei, o banquete, o escravo, o bobo e a corte E o sócio Amigos, amigos; negócios à parte A porcentagem que não cabe O cheiro da fumaça da borracha Que impregna e inspira Quem inspira a raiva A corrupção é nossa arma de Destruição em massa Mas não há barricada Que me faz Voltar pra casa Tava bom como Era antes, "caô" O elefante transeante parou O fim da trégua se aproxima e Se afirma Cala e atropela a voz passiva (3x)